ENTRAPMENT NEUROPATHIES

This is a case-based format to highlight the clinical presentation, diagnosis, and treatment of some of the most common entrapment neuropathies of the upper and lower limbs. The primary focus are entrapment neuropathies related to chronic compression with less attention given to focal neuropathies related to acute compression, such as radial neuropathy at the spiral groove (Saturday Night’s palsy). <<< leia mais >>>

Abordagem diagnóstica das neuropatias em serviço de referência em doenças neuromusculares

As neuropatias, frequentemente, desafiam os neurologistas devido aos variados diagnósticos etiológicos. Na maioria dos casos exigem dispendiosos recursos financeiros e de tempo aplicados ao diagnóstico, bem como na escolha de uma abordagem terapêutica eficaz, podendo ocasionar grandes prejuízos à qualidade de vida dos pacientes. Neste artigo, fornecemos uma visão da abordagem diagnóstica aplicada no Setor de Investigação e Tratamento de Doenças Neuromusculares da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), com o intuito de direcionarmos o raciocínio clínico, com base nos aspectos clínicos e anatômicos individuais de cada paciente. (Rev Neurocienc 2010;18(1):74-80). <<< leia mais >>>

NERVE CONDUCTION STUDIES: PRACTICAL PHYSIOLOGY AND PATTERNS OF ABNORMALITIES

Nerve conduction studies (NCS), together with the needle electrode examination (NEE), constitute the electrodiagnostic examination. For most neuromuscular diagnostic problems, the NCS are the initial probe into the peripheral nervous system. The findings from the NCS will dictate what muscles must be studied during the subsequent NEE. Usually a complete electrodiagnostic impression depends upon the findings of both the NCS and the NEE, but only the NCS can confirm the presence of entrapment mononeuropathies, demyelinating neuropathies, and defects of neuromuscular junction (NMJ) transmission. Responses can be recorded along peripheral motor and sensory axons. Characteristics of the responses include the amplitude, duration, latency, and velocity of responses. From these parameters, patterns of nerve pathology can be identified, including axon loss, demyelination, and conduction block. Although there are no specific NCS features of myopathy, muscle fiber loss and muscle fiber inexcitability affect the amplitude of motor responses. With NMJ transmission defects, specific abnormalities on NCS are identified. <<< leia mais >>>

Consenso da Sociedade Brasileira de Cefaleia sobre o tratamento profilático da Enxaqueca

Em 2002, a Sociedade Brasileira de Cefaléia (SBCe) designou um Comitê Ad Hoc com o propósito de estabelecer um consenso sobre o tratamento profilático da enxaqueca elaborando recomendações para os profissionais da área médica. O Comitê baseou-se em evidências da literatura mundial e na experiência pessoal dos integrantes, respeitando-se a realidade dos medicamentos existentes em nosso meio. (Arq Neuropsiquiatr 2002;60(1):159-169). << leia mais >>

Clinical discriminators between acute brain hemorrhage and infarction: a practical score for early patient identification.

Artigo publicado em 2002 quando a maioria dos hospitais não dispunha de tomografia computadorizada e o diagnóstico precoce de AVC era uma dificuldade ainda maior. O objetivo foi criar uma escala com informações clínicas simples que diferenciasse hemorragia intra-parenquimatosa de isquemia/infarto entre os pacientes com AVC. Foram estudados 1.273 pacientes com AVC isquêmico e 237 com AVC hemorrágico do Stroke Data Bank. Variáveis independentes para o diagnóstico foram determinadas pela análise de regressão logística e utilizadas para criar uma escala. Através da curva ROC foi escolhido o nível de corte para discriminar HEM (menor ou igual a 2), com sensibilidade de 76% e especificidade de 83%. Foi realizada validação externa utilizando pacientes do estudo NOMASS. O artigo conclui que embora o uso de uma escala de fácil aplicação pelas equipes de emergência não possa substituir os métodos de imagem na diferenciação entre AVC isquemico e hemorrágico para a indicação de trombólise, a escala aqui proposta pode ser útil para selecionar pacientes para estudos clínicos e tratamento pré-hospitalar, alertar técnicos de tomografia e as equipes médicas sobre a chegada de pacientes e contribuir para reduzir atrasos cruciais no tratamento. (Arq Neuropsiquiatr 2002;60(2-A):185-191)  <<< leia o artigo >>>

Diagnóstico diferencial entre demência e transtornos psiquiátricos

Artigo de revisão com o objetivo de: (1) apresentar as evidências encontradas em bases de dados brasileiras (LILACS, SCIELO) e internacionais (MEDLINE), até maio de 2011, sobre o diagnóstico diferencial dos transtornos psiquiátricos com demência, tendo como foco especial a demência de Alzheimer (DA) e a demência vascular (DV), incluindo os exames complementares que podem auxiliar neste processo diagnóstico; e (2) propor recomendações que podem ser úteis a clínicos e pesquisadores envolvidos com o diagnóstico de pacientes com demência. O diagnóstico diferencial entre demência e outros transtornos neuropsiquiátricos deve sempre incluir a avaliação de depressão, delirium, e o uso de substâncias psicoativas, tais como benzodiazepínicos, antiepilépticos e o padrão de consumo de bebidas alcoólicas. Os critérios diagnósticos atuais para demência exigem a exclusão de outros transtornos neuropsiquiátricos maiores, porém não estão disponíveis exames complementares que possam, com segurança, auxiliar de maneira definitiva nesse diagnóstico diferencial. A avaliação clínica cuidadosa e a utilização de instrumentos de rastreio já validados no Brasil podem melhorar a efetividade do clínico e do pesquisador no diagnóstico diferencial de demência e outros transtornos psiquiátricos. (Dement Neuropsychol 2011 June;5(Suppl 1):91-98)  <<< leia o artigo >>>

Tratamento da demência vascular

Recomendações para o tratamento da demência vascular (DV) do Departamento Científico de Neurologia Cognitiva e do Envelhecimento da Academia Brasileira de Neurologia (ABN). A DV tem inúmeras particularidades e pode ser considerada uma das demências preveníveis. A sua prevenção se baseia nos cuidados primários com os fatores de risco vasculares e a prevenção secundária dos fatores que levam a recorrência de alterações isquêmicas ou hemorrágicas cerebrais. Nestas recomendações são sugeridas apenas o tratamento sintomático, medicamentoso ou não baseadas nas evidências disponíveis, através da revisão das publicações nas bases MEDLINE (PubMed), LILACS e Cochrane Library. Foram analisados artigos relacionados exclusivamente à demência vascular. As recomendações dizem respeito aos seguintes fatores e suas evidências na prevenção, associação ou tratamento da demência vascular: atividade física, álcool, tabagismo, dieta e suplementos, hipertensão arterial, diabetes mellitus, obesidade, estatinas, insuficiência cardíaca, fibrilação atrial, antiagregantes, apneia do sono, revascularização carotídea e tratamento farmacológico sintomático. (Dement Neuropsychol 2011 June;5(Suppl 1):78-90)  <<< leia o artigo >>>

Demência vascular: critérios diagnósticos e exames complementares

A Demência Vascular (DV) é a forma de demência secundária mais prevalente e a segunda entre todas as demências. Sua causa direta é a doença cerebrovascular e é representada por um grupo heterogêneo de subtipos relacionando aspectos clínicos e de neuroimagem. O grupo de trabalho desse módulo visou propor diretrizes básicas fundamentadas em evidência para serem utilizadas por especialistas e não especialistas que assumem a responsabilidade de tratar pacientes com DV. As diretrizes visam estabelecer os princípios básicos para direcionar o atendimento ao paciente com suspeita de DV (e comprometimento cognitivo vascular – não demência) de modo sistematizado. O material para estabelecer essas diretrizes foi selecionado a partir de publicações obtidas através de busca em bases de dados (Medline, Scielo, Lilacs), compreendendo artigos científicos, revisões sistemáticas, metanálises, de preferência dos últimos 15 anos, ou anteriores quando pertinentes. Esta proposta abrange os principais aspectos diagnósticos relacionados a casos com suspeita ou presença de DV, que com freqüência são encaminhados ao médico especialista. É precedida por breve relato sobre a evolução do conceito da DV, sua definição e descrição sumária dos principais subtipos clínico-radiológicos. Seguem-se as etapas diagnósticas que compreendem os critérios diagnósticos específicos, considerações sobre a anamnese, o exame clínico e neurológico, a avaliação neuropsicológica, para a qual foram selecionados os instrumentos preferencialmente adaptados para o nosso meio através de validação adequada, análise de técnicas de neuroimagem e de variados exames laboratoriais, e finalmente ponderações sobre a revelação do diagnóstico. Cada etapa é seguida por recomendações, classificadas de acordo a evidência para uma medida diagnóstica e níveis de recomendação baseados nestas. Os procedimentos de avaliação visando o diagnóstico da DV requerem a contribuição das variadas habilidades profissionais diferentes. Desse modo, o ideal é que a elaboração diagnóstica seja feita por equipe multidisciplinar. A presente proposta contribui para a definição dos padrões de diagnóstico da DV através de evidência comprovada em vários níveis. É ressaltado que, apenas cerca da metade da população dos pacientes com comprometimento cognitivo vascular apresenta quadro de demência, o que torna necessária, futuramente, uma proposta visando o estabelecimento de critérios e elaboração diagnóstica dessa condição. (Dement Neuropsychol 2011 June;5(Suppl 1):49-77)  <<< leia o artigo >>>

Doença de Alzheimer: avaliação cognitiva, comportamental e funcional

Revisão e ampliação das recomendações sobre os testes e baterias empregados no Brasil para o diagnóstico e avaliação cognitiva, funcional e comportamental da demência na doença de Alzheimer (DA). De modo sistemático foi revista a literatura disponível (nas bases MEDLINE, LILACS e SCIELO) e os artigos foram avaliados e classificados por níveis de evidência, para se estabelecerem as recomendações. Para a avaliação funcional a recomendação é o uso das escalas IQCODE, DAFS-R, DAD, ADL-Q e Bayer para avaliação das atividades instrumentais da vida diária e escala Katz para avaliação das atividades básicas. Para avaliação dos sintomas neuropsiquiátricos foram recomendadas as escalas NPI e CAMDEX e a Cornell para depressão em demência. Como instrumento de rastreio deve-se utilizar o Mini-Exame do Estado Mental; quanto às baterias multifuncionais, pode-se aplicar CAMCOG-R, ADAS-COG, CERAD e MDRS, que avaliam brevemente várias funções cognitivas. Para avaliação clínica da demência e classificação de acordo com a gravidade é recomendada a escala CDR. São recomendados os testes por domínio cognitivo baseados nas evidências disponíveis para uso na nossa língua. (Dement Neuropsychol 2011 June;5(Suppl 1):21-33)  <<< leia o artigo >>>

Tratamento da doença de Alzheimer

Texto com as recomendações da Academia Brasileira de Neurologia (ABN), por intermédio do seu Departamento Científico de Neurologia Cognitiva e do Envelhecimento (DCNCE), para o tratamento da doença de Alzheimer no Brasil. Trata-se de uma revisão ampliada das recomendações publicadas em 2005. Os autores realizaram uma busca de artigos publicados a partir de 2005 nas bases MEDLINE (PubMed), LILACS e Cochrane Library. Os estudos foram categorizados em quatro classes e as evidências em quatro níveis, com base nas recomendações da Academia Americana de Neurologia publicadas em 2008. As recomendações terapêuticas referem-se à fase demencial da doença de Alzheimer. Apresentam-se recomendações para: farmacoterapia dos transtornos cognitivos, incluindo inibidores da acetilcolinesterase (IAChE), memantina e outros fármacos e substâncias; farmacoterapia dos sintomas comportamentais e psicológicos (SCPD), incluindo antipsicóticos, benzodiazepínicos, antidepressivos, anticonvulsivantes, IAChE, memantina e outros fármacos e substâncias; e tratamento não farmacológico dos transtornos cognitivos e dos SCPD. (Dement Neuropsychol 2011 June;5(Suppl 1):34-48)  <<< leia o artigo >>>