AVC – Manual de Rotinas do Ministério da Saúde

A Linha do Cuidado do AVC, instituída pela Portaria do Ministério da Saúde nº 665, de 12 de abril de 2012, e parte integrante da Rede de Atenção às Urgências e Emergências, propõe uma redefinição de estratégias para o enfrentamento das doenças cerebrovasculares. Este Manual de rotinas de atenção ao AVC traz os protocolos, escalas e orientações aos profissionais de saúde no manejo do paciente com AVC. Ele foi escrito por técnicos e assessores do Ministério da Saúde em conjunto com a Sociedade Brasileira de Doenças Cerebrovasculares e a Academia Brasileira de Neurologia. <<< acesse o manual >>>

Anatomy of the circulation of the brain and spinal cord

Para atender bem pacientes com AVC alguns conhecimentos são fundamentais. A compreensão da anatomia da circulação cerebral e medular e dos chamados territórios vasculares é fundamental para a elaboração diagnóstica e, muitas vezes, para a decisão terapêutica e prognóstica do caso. Este artigo, do Handbook of Clinical Neurology de 2009 descreve com detalhes as circulações arterial e venosa e seus respectivos territórios vasculares.  Leia mais …

Clinical discriminators between acute brain hemorrhage and infarction: a practical score for early patient identification.

Artigo publicado em 2002 quando a maioria dos hospitais não dispunha de tomografia computadorizada e o diagnóstico precoce de AVC era uma dificuldade ainda maior. O objetivo foi criar uma escala com informações clínicas simples que diferenciasse hemorragia intra-parenquimatosa de isquemia/infarto entre os pacientes com AVC. Foram estudados 1.273 pacientes com AVC isquêmico e 237 com AVC hemorrágico do Stroke Data Bank. Variáveis independentes para o diagnóstico foram determinadas pela análise de regressão logística e utilizadas para criar uma escala. Através da curva ROC foi escolhido o nível de corte para discriminar HEM (menor ou igual a 2), com sensibilidade de 76% e especificidade de 83%. Foi realizada validação externa utilizando pacientes do estudo NOMASS. O artigo conclui que embora o uso de uma escala de fácil aplicação pelas equipes de emergência não possa substituir os métodos de imagem na diferenciação entre AVC isquemico e hemorrágico para a indicação de trombólise, a escala aqui proposta pode ser útil para selecionar pacientes para estudos clínicos e tratamento pré-hospitalar, alertar técnicos de tomografia e as equipes médicas sobre a chegada de pacientes e contribuir para reduzir atrasos cruciais no tratamento. (Arq Neuropsiquiatr 2002;60(2-A):185-191)  <<< leia o artigo >>>

Tratamento da demência vascular

Recomendações para o tratamento da demência vascular (DV) do Departamento Científico de Neurologia Cognitiva e do Envelhecimento da Academia Brasileira de Neurologia (ABN). A DV tem inúmeras particularidades e pode ser considerada uma das demências preveníveis. A sua prevenção se baseia nos cuidados primários com os fatores de risco vasculares e a prevenção secundária dos fatores que levam a recorrência de alterações isquêmicas ou hemorrágicas cerebrais. Nestas recomendações são sugeridas apenas o tratamento sintomático, medicamentoso ou não baseadas nas evidências disponíveis, através da revisão das publicações nas bases MEDLINE (PubMed), LILACS e Cochrane Library. Foram analisados artigos relacionados exclusivamente à demência vascular. As recomendações dizem respeito aos seguintes fatores e suas evidências na prevenção, associação ou tratamento da demência vascular: atividade física, álcool, tabagismo, dieta e suplementos, hipertensão arterial, diabetes mellitus, obesidade, estatinas, insuficiência cardíaca, fibrilação atrial, antiagregantes, apneia do sono, revascularização carotídea e tratamento farmacológico sintomático. (Dement Neuropsychol 2011 June;5(Suppl 1):78-90)  <<< leia o artigo >>>

Demência vascular: critérios diagnósticos e exames complementares

A Demência Vascular (DV) é a forma de demência secundária mais prevalente e a segunda entre todas as demências. Sua causa direta é a doença cerebrovascular e é representada por um grupo heterogêneo de subtipos relacionando aspectos clínicos e de neuroimagem. O grupo de trabalho desse módulo visou propor diretrizes básicas fundamentadas em evidência para serem utilizadas por especialistas e não especialistas que assumem a responsabilidade de tratar pacientes com DV. As diretrizes visam estabelecer os princípios básicos para direcionar o atendimento ao paciente com suspeita de DV (e comprometimento cognitivo vascular – não demência) de modo sistematizado. O material para estabelecer essas diretrizes foi selecionado a partir de publicações obtidas através de busca em bases de dados (Medline, Scielo, Lilacs), compreendendo artigos científicos, revisões sistemáticas, metanálises, de preferência dos últimos 15 anos, ou anteriores quando pertinentes. Esta proposta abrange os principais aspectos diagnósticos relacionados a casos com suspeita ou presença de DV, que com freqüência são encaminhados ao médico especialista. É precedida por breve relato sobre a evolução do conceito da DV, sua definição e descrição sumária dos principais subtipos clínico-radiológicos. Seguem-se as etapas diagnósticas que compreendem os critérios diagnósticos específicos, considerações sobre a anamnese, o exame clínico e neurológico, a avaliação neuropsicológica, para a qual foram selecionados os instrumentos preferencialmente adaptados para o nosso meio através de validação adequada, análise de técnicas de neuroimagem e de variados exames laboratoriais, e finalmente ponderações sobre a revelação do diagnóstico. Cada etapa é seguida por recomendações, classificadas de acordo a evidência para uma medida diagnóstica e níveis de recomendação baseados nestas. Os procedimentos de avaliação visando o diagnóstico da DV requerem a contribuição das variadas habilidades profissionais diferentes. Desse modo, o ideal é que a elaboração diagnóstica seja feita por equipe multidisciplinar. A presente proposta contribui para a definição dos padrões de diagnóstico da DV através de evidência comprovada em vários níveis. É ressaltado que, apenas cerca da metade da população dos pacientes com comprometimento cognitivo vascular apresenta quadro de demência, o que torna necessária, futuramente, uma proposta visando o estabelecimento de critérios e elaboração diagnóstica dessa condição. (Dement Neuropsychol 2011 June;5(Suppl 1):49-77)  <<< leia o artigo >>>

PRIMEIRO CONSENSO BRASILEIRO PARA TROMBÓLISE NO ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL ISQUÊMICO AGUDO

Artigo com as conclusões do I Consenso Brasileiro para Trombólise no Acidente Vascular Cerebral (AVC). Em reunião promovida e coordenada pela Sociedade Brasileira de Doenças Cerebrovasculares, neurologistas especializados em doenças cerebrovasculares, analisaram e discutiram os requisitos assistenciais e profissionais e definiram as diretrizes e os protocolos para a trombólise em pacientes com AVC isquêmico agudo. <<< leia o artigo >>>

PRIMEIRO CONSENSO BRASILEIRO DO TRATAMENTO DA FASE AGUDA DO ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL

Síntese do Iº Consenso Brasileiro do Tratamento da Fase Aguda do Acidente Vascular Cerebral (AVC), reunião patrocinada e coordenada pela Sociedade Brasileira de Doenças Cerebrovasculares, com especialistas em doenças cerebrovasculares, enfocando os principais itens na conduta frente a pacientes com AVC. <<< leia mais >>>